Nos últimos três anos e meio, os princípios defendidos construíram três grandes horizontes para a Universidade Federal de Alagoas.
O 1º Horizonte – A Cultura Institucional
Vivenciamos o resgate do respeito às pessoas que fazem parte da nossa comunidade acadêmica. Voltamos a falar as coisas, a fazer críticas construtivas, a opinar, sem medo de qualquer tipo de retaliação. Não importava a origem da voz, ela voltou a ter espaço na UFAL. O respeito à opinião do outro representou o não cerceamento da fala; a construção na divergência; a importância de cada projeto, seja ele pequeno ou grande. Também se resgatou a transparência nos atos de gestão. Conversa aberta, porta aberta. Diálogo permanente com a comunidade, em especial com os sindicatos e outras representações. Essa cultura institucional permitiu ainda dar a devida importância aos processos estabelecidos. Processos construídos e revisados quantas vezes for necessário. Mas sempre construídos pelo coletivo.
O 2º Horizonte – O Clima Organizacional
A atual gestão conseguiu criar muitas conexões. As conexões ligam pessoas, processos e setores da universidade, permitindo a criação de uma verdadeira rede. Projetos não são planejados e executados apenas por uma unidade acadêmica ou campus. São compartilhados entre várias estruturas e os três segmentos da comunidade acadêmica. Essa forma de trabalho, que representa a nossa forma de fazer gestão, gera muita sinergia e possibilita mudança no circuito de afetos. A abordagem que usamos é conhecida na filosofia, no entendimento de que uma transformação política implicará também na modificação do circuito de afetos.
O 3º Horizonte – Utopias/Distopias/Esperanças
Entendemos que inovar é assumir um compromisso ético com a educação. Em tempos de crises e de afastamento social, buscamos a retomada das atividades presenciais, observando o novo normal. Buscamos, nesse período, a passagem da cultura da solidão para a cultura de equipe, de corresponsabilização. Essa reelaboração da nossa cultura pessoal e profissional demandou tempo e reestruturação das relações humanas. Decidimos habitar um mesmo espaço, derrubar paredes, juntar estudantes, técnicos e docentes. Compreendemos que sozinhos não poderíamos ensinar tudo a todos. E que, estando em equipe, com um projeto, autonomizaríamos o ato de aprender. Poderíamos responder efetivamente às necessidades de cada jovem.
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